Ao chegarmos à ONG, o local nos pareceu bastante receptivo. Para facilitar a organização do instituto, o funcionamento é como o de uma empresa. Entramos e o local parecia a sala de espera de uma empresa. Esta sala, assim como o restante do instituto, era repleto de móveis e enfeites produzidos com material reciclável (inclusive, achei bem bacana dois pufs feitos de pneus e um móvel, aparentemente de madeira, mas que era feito de papel prensado). A recepcionista nos atendeu e pediu para que aguardássemos, pois a Cláudia (pessoa que nos mostraria o instituto) já viria nos atender. A Cláudia nos apresentou aos funcionários do instituto e nos explicou o trabalho de cada um deles. Explicou que o principal trabalho do instituto é com coleta de óleo, que havia começado em 2001 com os fundadores do instituto batendo de porta em porta e explicando para os moradores os malefícios de se jogar o óleo usado no ralo da pia. Futuramente, o instituto conseguiu um patrocínio da Petrobras e puderam assim, aumentar seu campo de atuação, inclusive ultrapassando as fronteiras da cidade de Santo André. O instituto inclusive, chegou a ganhar um prêmio por enviar garrafas PET para reciclagem, utilizando apenas as garrafas que eram usadas no recolhimento do óleo (imagine a quantidade de óleo!!).
Visitamos também a usina de sabão que funciona no fundo do instituto. Lá trabalha um engenheiro químico que desenvolveu um sabão mais adequado (nada de sabão que corrói a mão por excesso de soda!!) e é responsável pelo controle de qualidade do sabão que é produzido. O sabão depois é vendido para complementar a renda do instituto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário